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O Storytelling, uma das ferramentas de content marketing, é, basicamente, o contar de uma história que envolva e se aproxime do público, transmita a imagem da marca e uma ideia certa sobre ela, que agrade ao público.
Uma história torna-se mais privada, mais realística e diferente de uma série de linhas de conteúdo. É mais eficaz e esse é o poder do Storytelling: contar e ouvir histórias é algo instantâneo e natural do ser humano.
Roger Dooley, autor do livro “Brainfluence”, defende que em primeiro lugar a marca deve mostrar o que tem em comum com os consumidores, gerando o “efeito liking”.
Posteriormente, destaca também a importância das histórias, dizendo que os testemunhos contados por elas são mais eficazes que a promoção de produtos.
Assim, se a história for boa, tem-se uma grande hipótese de chamar a atenção dos consumidores, indo sempre ao encontro do que a marca conta sobre ela, com uma história envolvente capaz de aprofundar a relação com o consumidor.
Existem vários modelos de Storytelling que se podem seguir:
- Histórias que ensinem;
- Histórias que envolvam lições ou citações clássicas;
- Histórias pessoais (da própria marca, fundador ou colaborador);
- Histórias com base em testemunhos reais de clientes.
E claro, como qualquer outra técnica de marketing, não é tão fácil como parece e tem uma série de parâmetros que é importante seguir. A história deve, portanto:
- mostrar o que pretende, e não (apenas) contar: devem utilizar-se e mostrar situações específicas e não simplesmente contadas. Estes elementos devem ser bem integrados na história para que suscite o desejo de experimentar e o público-alvo os possa decidir-se por conta própria;
- estar de acordo com o ADN da marca: refletir os seus valores, demonstrar o seu interior enquanto marca, espelhar a sua imagem e personalidade;
- ser simples, acessível e compreensível;
- atingir um ponto sensível do público-alvo: devem ter uma utilidade, gerar emoções, serem sentimentais e mostrarem que foram escritas por um humano e não uma máquina;
- usar-se diferentes canais de divulgação, mantendo-a consistente;
- incluir imagens e gráficos;
- manter durante toda a histórias emoções fortes e positivas;
- incluir opiniões dos consumidores.
Por fim, uma boa alternativa de apresentação da história pode ser através de vídeo, que tem 12 vezes mais hipóteses de conseguir fãs e até mesmo partilhas e fãs.